O tempo é a mortalha dos meus olhos
que vigio
O tempo são pecados cerrados desesperados
que espio
Cortam-se os punhos de vingança
com a pele
Arrancam-se veias endurecidas
estradas vazias
Sem descanso ou conforto
Ecoam palavras insentidas
Amo-te-quero-te-desejo-te-gosto-te
O peito é túmulo
Intocado
Só me querias a mim
Dizias
Mas de mim
Pouco ou nada resta
O tempo é a noite
que conheço
In My Rosary - Poor Little Lovesong
Sem comentários:
Enviar um comentário