Não sou ninguém
Setembro de 2010
Não sou ninguém
para além daquilo que lês!
Podia bem não existir
ou existir noutra forma
talvez
quem sabe translúcida e errante
partir e regressar
viajante
uma e outra vez.
Não sou ninguém
para além daquilo que crês!
Existo apenas a espaços
em espelhos
já demasiado baços
quem sabe pelo sobressalto das marés
de quem voa contra o vento
contra a vida
e de través.
Não sou ninguém!!
Apenas imaginação
num hiato obscuro da criação.
Não vês?!
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