Perdido
A morte só dói a quem ainda não morreu a quem
nunca morreu e eu de vez em quando
retorno à beleza do sonho e da noite num abrir
e fechar de olhos de delírio
como se fosse um vírus sem nome
permanente
esquecido de meio século que perdido levei
para te matar
vestido com as máscaras fúnebres já gastas
que a manhã se cansou de me vender
ao acordar
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