Ardo em veios de sangue
Que cortam a pedra frágil
Navego inerte por mares amedrontados
Com olhos de sal
E pela noite os pássaros de morte despedaçam
lentamente o luar que me visita
Nos corpos esfaimados esmaecidos
Malditos
Sou apenas eu e não sou eu
Apenas nada
No meio desta tormenta
Esvoaço suplico
Desapareço
Envolto no desejo final de um
Milagre que nunca
Verei acontecer
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