Sempre que te escrevo é como se fosse a primeira, é como se fosse a última.
Por isso quero colocar tudo o que sou no que escrevo cada vez que te escrevo.
Que as marcas na minha alma fiquem claras e que deixem a minha marca em ti
como as tuas deixaram em mim, indelevelmente.
Que um dia te possas lembrar que não existiu ninguém como eu, assim como eu
me lembrarei de ti.
Por isso quero colocar tudo o que sou no que escrevo cada vez que te escrevo.
Que as marcas na minha alma fiquem claras e que deixem a minha marca em ti
como as tuas deixaram em mim, indelevelmente.
Que um dia te possas lembrar que não existiu ninguém como eu, assim como eu
me lembrarei de ti.
Aqui ao sol, com um café e um cigarro, depois de um tão longo inverno, não sei
se o que escrevo terá esse efeito mas é uma presunção minha, e lá diz o ditado
que presunção e água benta cada um toma a que quer.
se o que escrevo terá esse efeito mas é uma presunção minha, e lá diz o ditado
que presunção e água benta cada um toma a que quer.
E eu tomo o sol, aqui ao sol, enquanto há sol, sentindo-te no raios que passeiam
pela minha pele.
pela minha pele.
Nunca saberemos se será assim como desejamos. Mas conforta-me pensar que sim.
Os dias poderão passar, o tempo será outro, virão outros verões, outros invernos,
sempre na certeza das primaveras, estaremos mais velhos, poderemos, até,
seguir caminhos muito diferentes mas seja qual for o que escolheres, se quiseres,
eu estarei lá, de braços abertos para te receber e para passar os dedos
pelo teu cabelo, no fim desta viagem.Sempre que te escrevo é como se fosse a primeira, e esta pode muito bem ter sido a última.
Rui.Não sei se é uma poesia ou um texto.Para mim é poesia, das mais belas que você já escreveu.A cerejeira em flor, é linda. É de uma delicadeza sem igual.Parabéns,Rui.
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