Procuro o deserto nos meus olhos.
Combinam com as ruas desertas palmilhadas em rumos cegos e sufocados.
Supostamente perdidos, eu e os fantasmas que guiam os passos pesados e incertos do que foi o que não chegou a ser.
Apenas névoa que trespassa o sonho.
Sôfrego demoro-me ouvindo o som cavo da água que desliza na minha pele.
Qualquer som é bem-vindo nesta surdez disfarçada.
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