É para ti que escrevo.
Se ainda existires.
É a ti que amo.
É a ti que amo.
Mesmo que já não existas.
Não me interessam outras
Interpretações com sentidos de plástico e "ses".
É a ti que reinvento e leio.
Em noites como esta
Ávido de te conhecer
Decorando os textos
Que na tua pele desenhas
Para mim.
É a ti que imagino sem cessar e ouço
Com uma surdez estranha
Para todas as outras
Ruidosas melodias
Que teimam em querer esconder o teu cantar.
Fazes parte de mim.
Não me interessam outras
Interpretações com sentidos de plástico e "ses".
É a ti que reinvento e leio.
Em noites como esta
Ávido de te conhecer
Decorando os textos
Que na tua pele desenhas
Para mim.
É a ti que imagino sem cessar e ouço
Com uma surdez estranha
Para todas as outras
Ruidosas melodias
Que teimam em querer esconder o teu cantar.
Fazes parte de mim.
Deixa-me continuar a escrever em ti a minha história.
Deixa-me ler em ti o teu sentir.
Ouvir, até ao fim, o teu suspiro.
Deixa-me ler em ti o teu sentir.
Ouvir, até ao fim, o teu suspiro.
Olho e vejo o horizonte que quero
desvendar.
Sem medo que o mundo acabe aí
Sem medo que o mundo acabe aí
Ou da existência de terríveis monstros marinhos
Que povoem as minhas mãos e me tolham o passo para as estrelas.
Que povoem as minhas mãos e me tolham o passo para as estrelas.
O teu corpo é vela enfunada pelos meus lábios,
As ondas que venço sem temor.
Oiço, serenamente, o teu canto.
E aporto, docemente, na tua praia
Oiço, serenamente, o teu canto.
E aporto, docemente, na tua praia
Aquela onde morreu a árvore que existiu um dia.
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