A verdade é meia palavra do amor
De costas voltadas olhando-nos do espelho das nuvens.
As pernas agrilhoadas nas raízes
Que nos tolhem de falar da dor.
A verdade é meia palavra do ódio
Nas mãos que nos cegam com ilusória idade.
Envergonhados nos estames por onde o vento se contorce
Ouvimos o sonho que desespera e enraivece.
A verdade podia ser mel
E acaba sendo cicuta que devagar nos destrói e enlouquece.
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