sábado, 17 de janeiro de 2015

Papa Francisco (PBUH)

Atirados de telhados por serem gays, crucificados por roubo, lapidada por adultério...
Havia diversas coisas que poderia dizer sobre isto. Provavelmente insultuosas.
Mas depois lembrei-me das palavras do nosso bom Santo Padre Francisco (PBUH), a criticar o Charlie Hebdo, com aquela secreta satisfação de os ver pagar pelas críticas e insultos desrespeitosos à igreja, a unir-se em solidariedade e defesa com a extrema-direita e o Islão radical na tentativa de aprisionar (como sempre a igreja soube fazer) a nossa liberdade de pensar e a ensinar que não se deve insultar a fé de ninguém e as suas convicções mais profundas. Que nada deve ser questionado para se manter o poder.
Portanto, jihadistas, com a bênção do Santo Padre, prossigam na vossa fé, no vosso caminho espiritual, no exercício das vossas convicções.
Ao fim ao cabo, são água do mesmo rio, e o que vocês fazem não é muito diferente do que se fazia aqui recentemente (1836) e que alguns gostariam de voltar a ver.
Tudo sempre em nome "d'Alguém", em nome dessa coisa maravilhosa e que serve para tudo, que cega, que justifica tudo, o melhor e o pior, chamada fé.



Execuções no Estado Islâmico (2015)

A última vítima da Inquisição (Espanha, 1836)



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