Atirados de telhados por serem gays, crucificados por roubo, lapidada por adultério...
Havia diversas coisas que poderia dizer sobre isto. Provavelmente insultuosas.
Mas depois lembrei-me das palavras do nosso bom Santo Padre Francisco (PBUH), a criticar o Charlie Hebdo, com aquela secreta satisfação de os ver pagar pelas críticas e insultos desrespeitosos à igreja, a unir-se em solidariedade e defesa com a extrema-direita e o Islão radical na tentativa de aprisionar (como sempre a igreja soube fazer) a nossa liberdade de pensar e a ensinar que não se deve insultar a fé de ninguém e as suas convicções mais profundas. Que nada deve ser questionado para se manter o poder.
Portanto, jihadistas, com a bênção do Santo Padre, prossigam na vossa fé, no vosso caminho espiritual, no exercício das vossas convicções.
Ao fim ao cabo, são água do mesmo rio, e o que vocês fazem não é muito diferente do que se fazia aqui recentemente (1836) e que alguns gostariam de voltar a ver.
Tudo sempre em nome "d'Alguém", em nome dessa coisa maravilhosa e que serve para tudo, que cega, que justifica tudo, o melhor e o pior, chamada fé.
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