Hoje escrevo para ti.
Pois é, tantas vezes dizem que escrevo para ti,
como se para mim tivesses a importância transcendente de uma estrela
e tudo girasse à tua volta.
Pelo menos “pensam” que eu me movimento em translação
onde paira a tua petulante e falsa intelectualidade.
como se para mim tivesses a importância transcendente de uma estrela
e tudo girasse à tua volta.
Pelo menos “pensam” que eu me movimento em translação
onde paira a tua petulante e falsa intelectualidade.
Como se tudo na minha vida se reduzisse a ti.
Mas hoje escrevo para ti.
Para satisfazer a curiosa vontade de quem repete que escrevo para ti,
como se só existisse a tua pele.
E não é verdade, acreditem.
Para satisfazer a curiosa vontade de quem repete que escrevo para ti,
como se só existisse a tua pele.
E não é verdade, acreditem.
Na verdade hoje escrevo, também, para te agradecer, já que foste apenas
um breve trecho numa história mais longa e com personagens
mais importantes que me fizeste recordar.
um breve trecho numa história mais longa e com personagens
mais importantes que me fizeste recordar.
Agradeço-te para não esquecer que quem amei e se cruzou comigo
não atormenta nem assombra o meu futuro.
Porque tive sorte. A sorte de uma vida cheia de seres extraordinários,
humanos e não humanos, que, por uma ou outra razão,
apenas tiveram de partir antes de mim.
não atormenta nem assombra o meu futuro.
Porque tive sorte. A sorte de uma vida cheia de seres extraordinários,
humanos e não humanos, que, por uma ou outra razão,
apenas tiveram de partir antes de mim.
E tu, que não fazes parte desse rol, não ficarás na memória
da minha eternidade.
da minha eternidade.
Hoje escrevo para ti. Especialmente para ti.
Porque não tenho fantasmas.
Porque não tenho fantasmas.
E porque a fragilidade das palavras, por vezes,
não suporta a obesidade da vida.
não suporta a obesidade da vida.
Que lindo. Que belas lembranças, vivas e encantadoras lembranças, heranças para uma vida inteira. Parabéns!
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