Um dia há muitos anos uma tábua ouija - muito pouco tábua na verdade, não passava de uma folha de papel rabiscada -, no rescaldo do Exorcista, anunciou, com aquela certeza de cigana que nos lê a sina no meio da rua, que eu morreria de amor.
As palavras exactas que se formaram foram “rui morre de amor”.
Passados 40 anos ainda não morri, nem sei quando morrerei, é coisa que não me preocupa. Mas, olhando para ti, lembro-me que mon seul désir é, se não morrer de amor, vivê-lo até morrer.
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