Não tenhas medo da alquimia
Da mudança
Da geometria variável do prazer
Soçobras em teoremas inacabados
Num gemido ténue
Envergonhado
Assumes a divindade do líquido
E lento desdobrar da minha língua
No avesso da tua
Como se nascidas assim
Inevitavelmente enredadas
Em cada centímetro quadrado do
Corpo
Esquadrinhado e lentamente
Retido
Na promessa única certa
Indivisível alucinada
Do que foi
Do que há-de ser
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