Janeiro 2012
Água rasa
Às noites sucedem-se as noites vindas destes candeeiros de neblina
De cansados metálicos filamentos destacam-se outrora coloridas sombras dos ramos
Desenham folhas mortas repousando finalmente no chão
Se o dia amanhece perdem-se os contornos dos lábios
Sou eu que me calo na água rasa do teu nome
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