sábado, 7 de março de 2015

Até ficar exausto



Declama-te, pronuncia-te, inventa-te.
Estás tão dentro de mim que de olhos fechados, lábios cerrados, ouço-te.
Mesmo que não quisesse. E quero.
Não preciso de abrir os olhos para te ler e à poesia que se transfigura e nasce de ti.
Ouço-te.
Como as minhas mãos ouviram as tuas lentamente.
Declamo-te, pronuncio-te, invento-te,
Porque estás tão dentro de mim que não quero deixar-te partir.



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