Se fores nascente serei escarpa
o leito as margens que te abraçam
caindo da altura
Serei sombra de árvore
sequiosa na encosta
metamorfose eclodindo indolente
no suave e lento meandro
da líquida planície do teu ventre
Serei foz mar amplitude
o sal que no doce se mistura
A memória sem vergonha
sem nada que a destrua
que por ti passeia intacta
mágica
vibrante
e nua
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