os prédios revolvem nas árvores e
as árvores têm os prédios como frutos
balançando ao vento encarcerados nos braços
do dia
as árvores têm os prédios como frutos
balançando ao vento encarcerados nos braços
do dia
E há olhos a crescer na relva e o sabor é o da tua língua
serpenteando na minha boca
serpenteando na minha boca
o teu riso é som de furacão vivo
vou deixar que a tempestade acrescente e amaine o meu corpo no teu
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