terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Passados XI




Janeiro 2012


Água rasa



Às noites sucedem-se as noites vindas destes candeeiros de neblina

De cansados metálicos filamentos destacam-se outrora coloridas sombras dos ramos

Desenham folhas mortas repousando finalmente no chão

Se o dia amanhece perdem-se os contornos dos lábios

Sou eu que me calo na água rasa do teu nome







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