quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Pela metade
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
One of these Mornings...
Won't be very long
You will look for me
And I'll be gone
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Waiting
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Procrastinado
De memórias somos feitos. Lembremos, então, As Tears Go By, original de 1964 dos The Rolling Stones (tinha eu 8 anos!!), celebrizado na voz de Marianne Faithfull e dos próprios Stones em 1965.
Ao mesmo tempo uma versão mais actual na voz de Franco Battiato e Antony Hegarty.
Só para ser um som diferente. Fiquem bem... and have a nice week!
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
À flor da pele
Falavam de histórias antigas, segredos de deuses sem cara, desaparecidos na névoa dos teus lábios em derradeiras batalhas pelo paraíso.
Na flor da tua pele descobri sementes por plantar, à espera do calor que transportei no amanhecer da descoberta e de poderem florescer na seiva dos nossos corpos.
Na flor da tua pele descobri o veneno que me assombrou e enlouqueceu.
Os segredos eram mais do que tu, eram a vida e a origem de tudo, as tormentas e o paraíso adivinhado.
E eu, como um recém-nascido, aprendi a respirar, a caminhar, ao som das pétalas sussurradas no teu peito.
Hoje espero apenas ter de volta os olhos que perdi do outro lado do espelho que um dia me reflectiu e que eles me levem suavemente até aos dedos que possam decifrar as lendas que eu próprio carrego e jazem desenhadas à flor da minha pele.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
É isso, pois então!
O amor é ou não é. Sabe-se de repente. Com sonhos e ilusões. Com dor e prazer. Apaixonamo-nos e pronto. Não há explicações, certezas ou meias-verdades. Não há sensatez ou ponderação. Não se descobre com o tempo. O "afinal é de ti que gosto" não existe. Não é nem nunca foi verdadeiro amor. Talvez conforto. E conforto não é amor. O amor não escolhe o melhor para nós. O amor "é" o melhor para nós.
Viver algo menor que o "amor" é resignarmo-nos ao menos mau. É ser suburbano no sentir. E cada vez há mais pessoas que não conseguem pensar ou viver fora dos parâmetros do seu suburbanismo , inclusive dos sentidos, ainda que citadinos. É a sua versão de amor em estilo hip-hop.
Quando se ama não se sente culpa por amar! Ao fim ao cabo é tudo uma questão de coragem e honestidade. Para nós próprios e para os outros.
Quem viveu um grande amor, daqueles que inspiraram músicos, poetas, pintores, daqueles que nos fazem chorar por nada e rir por coisa nenhuma, sabe do que falo. Lamechices - dirão os mais inconformados, os tais suburbanos, por serem incapazes de sentir.
Dramático - dirão outros.
Simples, directo, natural e preciso - digo eu. Como tem de ser. Mesmo com choro e ranger de dentes. Doa a quem doer...
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Politicamente incorrecto
Ludibriamos a lucidez, a sensatez, não passamos de "maria vai com as outras". Se todos apontam numa direcção, nós apontamos também e, se pudermos, queremos ser os primeiros a seguir o caminho que desconhecemos. Que, aliás, a maioria dos que ingenuamente apontaram também parecem desconhecer.
Perdemos a noção das proporções, dos valores, do equilíbrio.
Quando é que nos tornámos assim? Quando é que nasceu esta febre de nos manifestarmos em rebanho? Esta mania de sermos "politicamente correctos"?
Eu manifesto apenas a minha loucura. Mesmo que politicamente incorrecto.