terça-feira, 7 de janeiro de 2014

É isso, pois então!

O amor é ou não é. Sabe-se de repente. Com sonhos e ilusões. Com dor e prazer. Apaixonamo-nos e pronto. Não há explicações, certezas ou meias-verdades. Não há sensatez ou ponderação. Não se descobre com o tempo. O "afinal é de ti que gosto" não existe. Não é nem nunca foi verdadeiro amor. Talvez conforto. E conforto não é amor. O amor não escolhe o melhor para nós. O amor "é" o melhor para nós.
Viver algo menor que o "amor" é resignarmo-nos ao menos mau. É ser suburbano no sentir. E cada vez há mais pessoas que não conseguem pensar ou viver fora dos parâmetros do seu suburbanismo , inclusive dos sentidos, ainda que citadinos. É a sua versão de amor em estilo hip-hop.
Quando se ama não se sente culpa por amar! Ao fim ao cabo é tudo uma questão de coragem e honestidade. Para nós próprios e para os outros.
Quem viveu um grande amor, daqueles que inspiraram músicos, poetas, pintores, daqueles que nos fazem chorar por nada e rir  por coisa nenhuma, sabe do que falo. Lamechices - dirão os mais inconformados, os tais suburbanos, por serem incapazes de sentir.
Dramático - dirão outros.
Simples, directo, natural e preciso - digo eu. Como tem de ser. Mesmo com choro e ranger de dentes. Doa a quem doer...

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