quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NA 6ª PRATELEIRA A CONTAR DO CHÃO


De repente vieste tornado
arrasando o leito imóvel das noites
Desprevenido afoguei-me no teu abraço
Procurei o tesouro que escondeste para mim
sorrindo
na 6ª prateleira a contar do chão
Depois permaneceu constante
o segredo que reside nesse mistério
de uma brisa com o teu nome
soprando irrequieta
num canto enorme do meu coração



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