quarta-feira, 11 de março de 2015

A quatro mãos




Podia escrever contigo. Escrevermo-nos. 
Porque eu não escrevo como tu, nem tão bem. Escrevinho, rabisco atabalhoadamente no papel ou desajeitadamente martelo as teclas juntando letras. Tentarei não te atrasar.
Talvez fosse um exercício útil e conseguisse completar aquela parte que escreves em mim.
Parece-te impossível? Não sei, há muita coisa que nem a idade me deu a conhecer. Mas só saberemos se tentarmos. Assim como um dueto, ou um concerto a quatro mãos. 
Sentas-te a meu lado. Exercitamos os dedos. A música está aí.
Sente... escreve, como sempre escreveste... acompanho-te...

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