Sento-me por momentos nesta subida.
Olho para a escada que
tenho pela frente onde os degraus são difusos, como uma nuvem escura onde avisto
formas etéreas, fantasmas do que ainda não existe, átomos que se vão juntando e
criando formas de tamanho, beleza, consistência e alturas diferentes.
Consigo ver que a escada se bifurca, uma vez.
E outra, e
outra ainda, originando vários caminhos.
Espreito de onde vim. Para trás os degraus, todos iguais e simétricos,
começam por sua vez a desvanecer-se lentamente.
Aprisionado no presente, sem poder voltar atrás e sem saber
onde piso se continuar em frente.
Uma sobressai
em particular…
(ouvindo stairway to heaven)
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